Juramento do Biólogo
``Juro, pela minha fé e pela minha honra e de acordo com os princípios éticos do Biólogo, exercer as minhas atividades profissionais com honestidade, em defesa da vida, estimulando o desenvolvimento científico, tecnológico e humanístico com justiça e paz.´´
sábado, 3 de março de 2012
sexta-feira, 2 de março de 2012
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sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012
Uma bela pesquisa do grande Biólogo Kleber Del Claro
Olá pessoal apresento a vocês o grande
Biólogo brasileiro Kleber Del Claro doutorado em Ecologia pela Unicamp, suas
pesquisas tem ênfase em Ecologia de Interações e Comportamental.
Kleber Del Claro
Seu
livro "Comportamento Animal, uma introdução à ecologia
comportamental" traz varias dicas para quem quer ingressar no estudo do
comportamento animal, dentre os seus relatos Kleber conta como foi a sua
primeira pesquisa na área.
Depois de pedir autorização
expressa a Kleber e receber a sua autorização, resolvi publicar um resumo dessa bela pesquisa científica sobre mimetismo batesiano para
todos os amantes da Biologia. Desde já deixo meu muito obrigado a Kleber por
permitir a divulgação dessa pesquisa e também por enriquecer a ciência com seus
estudos e publicações.
Um
caso de mimetismo batesiano entre o ``besouro saltador´´ e o ``besouro
serra-pau´´
Nesta relação chamada de mimetismo batesiano, um animal que tenha
alguma característica desagradável para seus predadores serve de "modelo"
a outros animais, que nada têm de ruim ou desagradável poderem imitar, e assim também
se defender de seus predadores. O imitador é conhecido como
"mímico".
-Á
esquera, Homophoeta octoguttata (Alticinae), um besouro tóxico, impalatável
(modelo Batesiano) e à direita seu mímico Adesmus
colligatus (Cerambycidae). Fotos:
Kleber Del-Claro.
Em 1991 o pesquisador brasileiro
Kleber Del Claro, publicou o seu primeiro estudo na área de ecologia
comportamental, um
caso de mimetismo batesiano, entre um besouro Aticinae, Homophoeta
octgoguttata (besouro saltador) e seu mímico, um besouro Cerambycidae, Adesmus
colligatus (serra-pau).
Kleber Del Claro
Observando esses animais no campo, pode perceber que eram muito semelhantes em
morfologia, coloração e que ocorriam nos mesmos ambientes, horários e época do
ano. Estudos de outros colegas indicavam que esses besouros-saltadores eram
animais impalatáveis, tinham substâncias tóxicas em seu corpo. Portanto, bons
modelos para algum outro inseto, que os quisesse imitar, aproveitando-se da
semelhança com um animal ruim para enganar predadores em comum.
Kleber descobriu que lagartos Tropiduridae como Tropidurus itambere, eram comuns
na área de estudo e se alimentavam de insetos, tais como besouros e
formiga. Eram de fácil captura e
manipulação em laboratório, condição ímpar para a execução de uma bateria
experimental.
Então
começaram as experiências, Kleber comprovou que os modelos são realmente
impalatáveis e que os mímicos são palatáveis e, portanto, podem ser predados
pelos lagartos", faltava comprovar que predadores visualmente orientados
confundem mímicos com os modelos e os rejeitam". Para que a previsão fortalecesse a
hipótese mimética, os lagartos teriam que comer a larva palatável, uma larva de
besouro palatável, antes e depois do contato com modelos e mímicos. Isso
demonstraria que não estavam nem com fome e nem já saciados, respectivamente.
Mas, os lagartos teriam, fundamentalmente, que rejeitar o modelo e o mímico.
Isso demonstraria que uma "escolha" foi feita. E foi exatamente isso
que ocorreu. Os lagartos inexperientes ao tentarem
capturar os modelos (besouro-saltador) os cuspiam e pousavam a boca vária vezes
na areia do fundo do terrário e não se aproximavam mais da presa. Quando os Tropidurus viam os mímicos
(serra-paus), se aproximavam, examinavam e recuavam, portanto rejeitavam os
mímicos, realmente confundiam os mímicos com os modelos.
segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012
Comportamento Alimentar - O comportamento predatório
Iludindo a presa
Em vez de ir ao encontro da presa, vários predadores
atraem as suas presas, usando
mimetismos ou camuflagem ou ainda outras formas de
armadilhas.
Fonte da imagem: naturetheplacewhereyoulive.blogspot.com
Ao invés ficar o mais invisível
possível e emboscar as suas presas, quais seriam as vantagens de exibir
ornamentos de seda em ziguezague no centro da teia? Descobriu-se que esses
ornamentos refletem os raios UV atraindo os insetos polinizadores os quais
procuram essas pistas deixadas pelas flores.
Fonte da imagem: drbachflower.blogspot.com
Selecionando o que comer
Na hora de comer muitas decisões
são tomadas: para uma chitah, qual entre dezenas ela perseguirá? Para o ostraceiro,
entre centenas de moluscos que escala de tamanho é mais interessante? E depois
de abatida uma presa, o que fazer? Nem toda caça é deglutida por inteiro; é
preciso cortá-la e consumir apenas músculos e gordura. Nem todas as partes do
item alimentar são nutritivas, digeríveis ou atóxicas. Numa planta as folhas
mais jovens são tenras e nutritivas em relação às mais velhas; deve-se comer os
frutos maduros ao invés dos verdes que são amargas, etc.
Bugio: forrageia
folhas palatáveis discriminando as tóxicas e de baixo valor nutritivo
Fonte da imagem: viajeaqui.abril.com.br
Otimização Comportamental
A teoria do forrageamento ótimo prediz que um determinado
indivíduo realiza níveis de escolha, não mutuamente exclusivos, para a obtenção
de alimento e para isso, leva em consideração a relação de custo e benefício do
comportamento empregado.
Os corvos que comem moluscos
comem moluscos com conchas precisam abri-los para acessar o conteúdo. Diferentemente do
ostraceiro que abre a conchas com o bico esses corvos voa carregando o alimento
e os solta contra uma superfície dura! Zach observou que os corvos procuram
moluscos entre 3,5 a 4,4 cm e uma altitude de 5m ou mais diminui bastante o
numero de tentativas para abrir as conchas. Se puder, ele escolherá os moluscos
maiores que os soltará de uma altura máxima de 5m, economizando energia para o
vôo.
Fonte da imagem: circulodaluanova.blogspot.com
Presença de predadores
Durante a procura de alimento,
esse mesmo animal pode ser o alvo de outro predador. Os riscos de predação do predador é outro
custo adicional que deve ser contabilizado. As formigas cortadeiras coletam
folhas para cultivar os fungos dos quais a colônia toda se alimenta. O cultivo
da espécie de interesse depende do combate que é feito de espécies concorrentes
e para isso as operarias regurgitam uma solução bacteriana. A bactéria produz
um fungicida especifico e garante a cultura desejada que depende de um
constante suprimento de folhas.
O problema é que a colônia de
formigas está sujeita a uma mosca parasita que, durante o dia, põe ovos no corpo de suas
vitimas, escolhendo as de cabeças grandes. Esses forídeos ficam próximos aos
ninhos de saúvas, atacando as formigas em suas trilhas, olheiros ou área de forrageamento.
A eclosão das larvas é fatal para o hospedeiro e, portanto, devem ser evitadas.
As moscas são diurnas e todas as classes de tamanho de formigas saem para
coletar no período noturno, e durante o dia, observamos apenas as formigas de
cabeça menores (do que 1,8 mm) que são ignoradas pelas moscas.
Fonte
da imagem: fumace.net
Capturando a presa
Entre os animais predadores, o
tamanho da caça está intimamente associado com a estratégia de caça: os cães africanos caçam
sozinhos, gazelas de Thomson e gnus jovens, mas em grupo, abatem presas muito
maiores como gnús s e zebras adultos. Leões solitários caçam zebras ou gnus com
15% de sucesso em relação aos ataques totais mas, em grupo de seis a oito, esta
taxa aumenta para 45%. Em grupo realizam táticas de captura múltipla, mas
sozinho, atacam apenas um único alvo.
Fonte da imagem: ciencia.hsw.uol.com.br
Fonte: Apostila de etologia 2007,
prof(a) Dra Silvia Mitiko Nishida Depto de Fisiologia
domingo, 19 de fevereiro de 2012
Educação a Distância - 10 Motivos para Estudar
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sábado, 18 de fevereiro de 2012
O Biológo tem um futuro promissor
Amplas áreas de atuação (fonte da imagem:biologiaunicprimavera.blogspot.com)
O meio ambiente encontra-se ameaçado e com isso a população mundial preocupada com a sua preservação tem cada vez mais colocado a profissão de biólogo em evidência tornando-a bastante promissora para o futuro. O biólogo tem um amplo campo de estudo, que lhe permite estender a sua atuação na pesquisa, na preservação e na educação ambiental. Os bacharéis e licenciados registrados no CRBio podem atuar prestando consultoria em empresas e prefeituras na área ambiental. Estão surgindo num ritmo muito acelerado áreas novas como a bioinformática que desenvolve programas de computação para pesquisas genéticas, entre tantas outras. Além disso pode-se atuar no magistério como professor de Ciências ou Biologia, no ensino fundamental e médio.
Só lembrando que para atuar como biólogo é preciso estar registrado no Conselho Regional de Biologia, procure o mais próximo da sua região e registe-se já.
1° Região (atendendo SP, MT, MS): www.crbio1.org.br/
2° Região (atendendo RJ, ES): http://portal.crbio-02.gov.br/
3° Região (atendendo RS, SC): www.crbio03.gov.br/
4° Região (atendendo GO, MG, TO, DF): www.crbio4.org.br/
5° Região: (atendendo AL, BA, CE, MA, SE, PB, RN, PI, PE): http://www.crbio5.gov.br/
6° Região: (atendendo AC, AP, AM, PA, RO, RR): www.crbio06.gov.br/
7° Região: (atendendo PR): crbio-7.gov.br/
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012
Fogão solar - sutentabilidade no sertão
Imagem do fogão solar de caixa quente (fonte:osolnapanela.blogspot.com)
O sertanejo conviveu por muito tempo com secas, calor e sofrimento, no entanto hoje tem aprendido a conviver com esses fatores, uma prova disso é a ideia de tornar o seu maior inimigo em aliado com a construção do forno solar. O fogão converte a energia solar em calor para a preparação de alimentos, representando economia para o bolso do sertanejo e a conservação dos recursos naturais a medida que evita desmatamentos na busca pela lenha. Há dois tipos fundamentais de Fogão Solar: de caixa quente e
concentradores parabólicos (em forma de antena parabólica).
O fogão solar não elimina o uso do outro tipo de fogão convencional, pois não é possível ser utilizado em dias de chuvosos ou à noite.O tempo de cozimento é maior no fogão solar, e isso aliado a outros fatores como ter que cozinhar fora de casa e a aparência estranha do fogão acabam dificultando a adaptação com essa nova tecnologia. A dificuldade é uma questão de mudança de hábito, e o mesmo esta ligado a raizes culturais implantadas ao logo de muitos anos, e que devem ser repensadas. Lembrando que temos um projeto pioneiro implantado no povoado de Areias,
a 3 km da matriz de Uiraúna, no estado da Paraíba.
Mais informações sobre o fogão solar e sua confecção click aqui:http://www.pimenet.org.br/mundoemissao/ecologiasolar.htm
http://solarcooking.org/portugues/funnel-pt.htm
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012
Ação e reação na natureza
Há muito tempo degradamos o nosso planeta com nossas ações impensadas, sem nos preocupar com os efeitos que isso poderia provocar. Muitas catastrófes depois nós aprendemos que aquilo que fazemos, seja uma ação boa ou ruim volta para nós com a mesma intensidade, esse vídeo retrata bem essa situação, então vamos prestar atenção na mensagem e refletir para que possamos fazer um mundo melhor.
Nova espécie de lagarto encontrada no Parque Nacional Serra da Capivara no Piauí
Lagartixa-de-lajedo (Tapinurus helenae) - endêmico
Ao visitar os sítios arqueológicos do Parque Nacional Serra da Capivara, localizado no sudestedo Piauí, é impossível não encontrar um lagarto
com costas vermelhas correndo pelas pedras. Provavelmente é o animal
mais comum do Parque. Este lagarto só existe na Serra da Capivara e nos
serrotes mais próximos, sendo endêmica da região do Parque. Por incrível
que pareça este tipo de lagarto só foi reconhecido pelos cientistas
como uma espécie diferente das outras, que não tem as costas vermelhas,
em 1990. Esta espécie apresenta dimorfismo sexual, ou seja, os machos
adultos são diferentes das fêmeas, são maiores e mais robustos, e não
apresentam a cor vermelha nas costas.
Fonte:http://www.fumdham.org.br
Já ouviu falar da megafauna?
A megafauna é constituída por animais gigantes pré-históricos que viveram a milhares de anos, principalmente encontrada no Parque Nacional Serra da Capivara, localizado na região sul do estado do Piauí, a cidade mais próxima do Parque Nacional é Cel. José Dias, sendo a cidade vizinha de São Raimundo Nonato responsável por abrigar o Museu do Homem Americano. A megafauna fóssil da região do parque descoberta por um trabalho desenvolvido por a arqueóloga Niéde Guidon inclui mais de 30 espécies, das quais as maiores (uma preguiça gigante e um mastodonte) pesavam mais de 5 toneladas.Veja algumas das espécies encontradas.
Paleolama
É uma prima fóssil
das lhamas atuais: tem o mesmo aspecto geral mas é maior e mais pesada (
300 a 400 kg), com o focinho alongado.Conhecido desde ao redor de um milhão de anos, desapareceu entre 8 a 10.000 anos atrás.
Paleolama (a sua esquerda) e Eremotherium (a sua direita)
Hippidion
Parece com um cavalo
selvagem, do qual é um parente bastante afastado; tem o mesmo tamanho (
400 a 500 kg) e as patas com um só dedo que leva ao casco, mas seus
dentes são diferentes, de um tipo muito mais primitivo.Conhecido desde há mais de 3 milhões de anos, desapareceu entre 8 a 10.000 anos.
Hippidion bonaerensis
Eremotherium
Este parente
afastado das Preguiças atuais, era um dos maiores mamíferos quaternários
da América do Sul (mais de 5 toneladas), e era terrestre. Mesmo munido
de enormes garras, era um estrito hervíboro, capaz de levantar-se sobre
as suas patas traseiras e manter-se em pé com a ajuda da cauda
constituindo assim um tripé, para alcançar as folhas das árvores
grandes. O tipo de crescimento de seus dentes permitia-lhe consumir
vegetais duros e abrasivos. Muito frequente no Brasil intertropical
desde há aproximadamente 300.000 anos, desapareceu há 10.000 anos.
Eremotherium - mão.
Smilodon
É o mais potente
Carnívoro quaternário de América do Sul: tinha o aspecto e o tamanho de
um tigre grande com um rabo muito curto e grandes caninos superiores que
saiam fora da mandíbula quando ela estava fechada, dai vem o nome
popular de “tigre-de-dentes-de-sabre”. Podia pesar mais de 300 kg. Era
um predador que atacava preferentemente os herbívoros de pele grossa,
cortando suas gargantas e abrindo-lhes o ventre.
Smilodon - dentes.
Glyptodon e Panochtus
Eram falsos tatus com
carapaça óssea rígida, não articulada. Eram tão grandes quanto um
Volkswagen “Fusca” e podia pesar mais de 700 kg. Alguns possuiam uma
bola espinhosa na ponta da calda, utilizada como uma massa para
defender-se. As placas ósseas de suas carapaças eram muito espessas ( 3
cm) e tinham motivos geométricos que permitem distingui-los. Se
deslocavam lentamente e se alimentavam de plantas aquáticas. Os
conhecemos até faz 8.000 a 9.000 anos. Glyptodon e Panochtus pertencem à
família dos Glyptodontídeos, exclusivamente americana e totalmente
desaparecida. As espécies da Serra da Capivara, presentes em pequena
quantidade em todos os sítios, são Glyptodon clavipes e Panochthus
greslebini. Juntas representam 5,5% da megafauna da Barra do Antonião.
Lembrando que isso é apenas um breve resumo de tudo, os fósseis encontram-se guardados no Museu do Homem Americano na cidade de São Raimundo Nonato no Piauí. Desde já convido a todos vocês a conhecerem toda essa maravilha da natureza, o Parque Nacional Serra da Capivara é nosso...
Fonte: http://www.fumdham.org.br
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